29 de abr. de 2010

O Evangelho Maltrapilho.

Aislan: Estou lendo um livro que tem como título 'O Evangelho Maltrapilho'. Estou postando simplesmente a palavra que li dele antes de começar a ler o livro na íntegra.
Paz à vocês, vinda direto do Criador de tudo.


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Uma palavra antes de começar:


O evangelho maltrapilho foi escrito com um público leitor específico em mente.
Este livro não é para os superespirituais.
Não é para os cristãos musculosos que têm John Wayne como herói, e não a Jesus.
Não é para acadêmicos que aprisionam Jesus na torre de marfim da exegese.
Não é para gente barulhenta e bonachona que manipula o cristianismo a ponto de torná-lo um simples apelo ao emocionalismo.
Não é para os místicos de capuz que querem mágica na sua religião.
Não é para os cristãos 'Aleluia', que vivem apenas no alto da montanha e nunca visitaram o vale da desolação.
Não é para os destemidos que nunca derramaram lágrimas.
Não é para os zelotes ardentes que se gabam com o jovem rico dos Evangelhos: "Guardo todos esses mandamentos desde a minha juventude."
Não é para os complacentes, que ostentam sobre os ombros um sacolão de honras, diplomas e boas obras, crendo que efetivamente chegaram lá.
Não é para os legalistas, que preferem entregar o controle da alma a regras a viver em união com Jesus.


O evangelho maltrapilho foi escrito para os dilapidados, os derrotados e os exauridos.
Ele é para os sobrecarregados que vivem ainda mudando o peso da mala pesada de uma mão para a outra.
É para os vacilantes e de joelhos fracos, que sabem que não se bastam de forma alguma e são orgulhosos demais para aceitar a esmola da graça admirável.
É para os discípulos inconsistentes e instáveis cuja azeitona vive caindo para fora da empada.
É para homens e mulheres pobres, fracos e pecaminosos com falhas hereditárias e talentos limitados.
É para os vasos de barro que arrastam pés de argila.
É para os recurvados e contundidos que sentem que sua vida é um grave desapontamento para Deus.
É para gente inteligente que sabe que é estúpida, e para discípulos honestos que admitem que são canalhas.
O evangelho maltrapilho é um livro que escrevi para mim mesmo e para quem quer que tenha ficado cansado e desencorajado ao longo do Caminho.


BRENNAN MANNING
Nova Orleans

27 de abr. de 2010

O fim é melhor do que o começo!



“Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas” Eclesiastes 07:08

O fim é melhor do que o começo. É no fim que comemoramos a vitória, nos tornamos mais experientes e maduros, e desfrutamos das nossas conquistas. É no fim que, realmente, nos tornamos vencedores. Para um alpinista, o topo da montanha é melhor do que o início da escalada. Pois é lá em cima, que os recordes são quebrados, a vitória é celebrada e o objetivo alcançado. Para um piloto da fórmula 01, o fim da corrida é melhor do que a largada. Afinal de contas, não basta começar bem, é preciso chegar ao final e de preferência, em primeiro lugar.



Em nossa vida diária não é diferente. Não basta começar bem, temos que chegar ao fim. A vitória não pertence aqueles que começam bem sua trajetória, mas depois se desviam do seu alvo. Por causa das adversidades, obstáculos, desafios e problemas, muitos desistem de caminhar e abrem mão de seus sonhos, projetos e objetivos de vida. Casamentos são desfeitos, sonhos profissionais enterrados, ministérios destruídos e até a fé é renegada. Milhares de pessoas se afastam da igreja, abandonam a Cristo e desistem da Fé apresentando inúmeros motivos. Esquecem, no entanto, que a Bíblia revela que é necessário chegar ao fim: “sê fiel até a morte, para receber a coroa da vida” (Ap 02:10), “ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono.... (Ap 03:20) “combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada...” (2 TM 04:07).



A vitória é daqueles que perseveram, lutam, não esmorecem, que estão dispostos a enfrentar as lutas e dificuldades, resistir as tentações, caminhar mais um quilometro, fixar o olhar no alvo e não desistirem. A trajetória é difícil, há pedras pelo caminho. Porém, nenhum obstáculo é maior do que o prazer de celebrar uma conquista. Mesmo que as lutas sejam grandes e difíceis, mantenha o olhar fixo na vitória, pois quando ela chegar, é só comemorar e desfrutar.



Portanto, permaneçamos firmes, sem vacilar, enfrentando as adversidades de cabeça erguida e peito aberto, com o coração cheio de fé, acreditando na vitória e tendo a certeza de que tudo vai dar certo. Que a nossa vida seja reflexo da nossa fé. Um famoso pastor brasileiro sempre termina o seu programa de TV dizendo a seguinte frase: “Retroceder nunca, desistir jamais, prosseguir sempre!”. Concordo com ele, pois acredito que 
não desistir é sempre a melhor opção.

17 de abr. de 2010

Tornando-se um cristão de primeira classe.!

Jesus disse aos seus seguidores: “Vão pelo mundo todo e contem as boas-novas a todas as pessoas”. Marcos 16.15; ncv

Assim saberemos por onde ele quer que nós andemos. Assim, todas as nações conhecerão a sua salvação! Salmo 67.2; bv


Você tem uma escolha a fazer. Ou você é um cristão da melhor qualidade, ou é um cristão mundano.1

Cristãos mundanos buscam principalmente a satisfação pessoal. Eles estão salvos, mas são egoístas. Adoram comparecer a reuniões de louvor e a seminários edificantes, mas você jamais os achará em conferências sobre missões, porque não estão interessados. Suas ora­ções se concentram em suas próprias necessidades, bênçãos e felici­dade. É a fé do “eu primeiro”: “Como Deus pode tornar minha vida mais confortável?”. Eles querem usar a Deus para seus propósitos, em vez de serem usados por Deus para os propósitos dele.

Os cristãos de primeira classe, em contrapartida, sabem que fo­ram salvos para servir e feitos para uma missão. Eles são ávidos por receber uma missão pessoal e se entusiasmam com o privilégio de ser usados por Deus. Os cristãos de primeira classe são as únicas pessoas totalmente vivas neste planeta. Sua alegria, confiança e en­tusiasmo contagiam, porque sabem que são relevantes. Acordam a cada manhã na expectativa de que Deus opere por meio deles de formas novas. Que tipo de cristão você quer ser?

Deus o convida a participar na mais magnífica, ampla, multifor­me e importante causa da história — o seu Reino.

A história é sua história. Ele está formando sua família para a eternidade. Nada é mais importante e nada durará tanto. Por meio do livro de Apocalipse, sabemos que a missão global de Deus será cumprida. Algum dia, a Grande Comissão se tornará a Grande Con­sumação. Nos céus, uma enorme multidão de pessoas de todas as nações, tribos, povos e línguas,2 estará um dia perante Jesus Cristo para adorá-lo. Envolver-se como cristão de primeira classe lhe per­mitirá experimentar um pouco do céu antecipadamente.

Quando Jesus ordenou aos seus seguidores “irem por todo o mun­do e pregarem o evangelho a todas as pessoas”, o pequeno bando de pobres discípulos do Oriente Médio ficou pasmado. Eles deveriam ir a pé ou cavalgar pequenos animais? Era tudo que tinham para o transporte, e não existiam barcos capazes de atravessar um oceano; logo, existiam verdadeiras barreiras físicas que os impediam de ir por todo o mundo.

Hoje, temos aviões, trens, ônibus e automóveis. No final, é um mundo pequeno, que encolhe a cada dia. Você pode voar sobre o oceano em questão de horas e estar em casa no dia seguinte, se for necessário. As oportunidades para que cristãos normais, do nosso dia-a-dia, possam se envolver em missões internacionais de curta duração são praticamente ilimitadas. Cada canto do mundo está ao seu alcance — pergunte à industria do turismo! Não temos descul­pas para não espalharmos o evangelho.

Agora, com a Internet, o mundo está ficando ainda menor. Além dos telefones e aparelhos de fax, qualquer crente com acesso à Internet pode se comunicar pessoalmente com pessoas de praticamente todos os países do mundo. Todo o planeta está na ponta dos seus dedos!

Até mesmo os mais remotos vilarejos têm acesso a  e-mail, portan­to, você pode hoje entabular conversas e-vangelísticas com pessoas do outro lado do mundo, sem nem ao menos sair de casa! Nunca na história foi tão fácil cumprir a incum­bência de ir por todo o mundo. Os maiores obstáculos já não são a dis­tância, o custo ou o transporte. O úni­co obstáculo é nossa forma de pen­sar. Para ser cristão de primeira clas­se, você deve se dispor a algumas mudanças mentais. Sua perspectiva e suas atitudes devem mudar.




1 Os livros de Paul Borthwick A mind for missions (Colorado Springs; NavPress, 1987) e How to be a world-class Christian (Colorado Springs: Chariot Victor Books, 1993) devem ser lidos por todos os cristãos.
2 Ap 7.9; cev.

Trecho extraído do livro "Uma vida com propósitos - Rick Warren"

14 de abr. de 2010

Deus Esquece!

“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR. Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades”.Salmos 103:1-3

Deus não se lembra do passado. Mas eu me lembro, você se lembra. Você ainda se lembra. Você é como a mim. Você ainda se lembra do que fez antes de mudar. O fantasma do pecado do passado espreita no porão de seu coração. Pecados que você confessou; erros dos quais você se arrependeu; estragos que você fez o seu melhor para reparar...

Aquela mentira horrenda.

A hora em que você explodiu de raiva.

Agora, sinceramente. Você acha que Deus estava exagerando quando disse que lançaria nossos pecados tão longe quanto o leste fica do oeste? Você realmente acredita que ele faria uma declaração como “Eu não reterei suas iniqüidades contra eles” e então esfregá-las em nossos narizes sempre que pedirmos ajuda?

É claro que você não acha. Você e eu apenas precisamos de um lembrete casual do caráter de Deus, seu caráter esquecedor.

Autor: Max Lucado

12 de abr. de 2010

Dizer sim para o mal ou dizer não?

 Esses e muitos outros exemplos semelhantes nos permitem generalizar a resposta de Cristo ao dilema do mal. Responder sim para o mal seria aprová-lo; dizer não seria negá-lo. Os saduceus, os liberais dos dias de Jesus , apoiavam  alguns tipos de mal (como o divórcio e a descrença no sobrenatural), enquanto os fariseus, os conservadores, condenavam todo tipo de mal. Como Jesus poderia distinguir-se de ambos com uma unica atitude?
 Amar o mal implica tornar-se maligno; sucumbir a ele. Entretanto, odiar o mal pode levar a pessoa a ser vencida por ele. Isto porque é praticamente impossível: (1) evitar a auto-justificação farisaica; e (2) odiar o pecado sem odiar os pecadores. Além disso, em última instância, (3) odiar nos torna ríspidos, sombrios e negativos, pois mesmo que conseguíssemos odiar apenas o mal, o ódio se instalaria em nosso íntimo.
 A solução simples que Jesus propôs para o mal se resume em uma unica palavra: perdão. Quem libera perdão não nega o mal nem o aprova. Admite o mal, mas dissolve o elo que une o pecador ao pecado, libertando o pecador. O arrependimento faz o mesmo pelo pecador que confessa e deixa o mal. Arrependimento e perdão trabalham juntos.
 Parece-nos impossível que Deus resolva o dilema do mal com a justiça e a misericórdia, mas nos evangelhos vemos que Ele faz isso. Aparentemente, Deus não poderia exercer justiça e misericórdia ao mesmo tempo. Ou Ele teria de lançar punição justa pelo pecado, a morte, ou evitar a punição. A misericórdia parece um relaxamento da justiça; e a justiça parece uma recusa à misericórdia. Ou punimos alguém, ou não o fazemos. As leis da lógica humana não nos permitem compreender como Deus pode ser ao mesmo tempo justo e misericordioso, assim como, pelas leis da Física, não concebemos que um corpo esteja em dois lugares ao mesmo tempo.
 Deus solucionou o problema do mal no Calvário. A justiça plena foi realizada: o pecado foi punido com o castigo da morte e o abandono por Deus (Mt 27.46). Entretanto, a misericórdia e o perdão também foram consumados. A saída foi conceder a nós a misericórdia  e lançar sobre Jesus a punição exigida pela justiça.
 Um corpo não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, mas dois corpos podem. O pecador com seu pecado não poderia receber ao mesmo tempo punição justa e o perdão misericordioso; entretanto, o sacrifício vicário de Cristo separou o pecado do pecador. O pecado recebeu sua justa punição na pessoa de Jesus  na cruz; e nós, pecadores, recebemos  a misericórdia e o perdão de Deus. Por isso, a fórmula bíblica para que sejamos salvos é arrepender-nos de nossos pecados e crer no sacrifico vicário de Cristo.
 De maneira objetiva, a salvação foi realizada por Cristo na cruz, mas subjetivamente precisamos aceitar este fato, bem como a separação que Ele fez ali entre o pecado e o pecador. Nosso arrependimento e nossa fé são respostas afirmativas a esse ato salvívico; permanecer impenitentes e descrentes é dizer não a Deus, à Sua justiça e à Sua misericórdia.


Trecho do livro: Manual de defesa da Fé.

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