30 de ago. de 2010

Jesus Freaks!

Romênia – 1960
O torturador comunista caminhou novamente em direção ao pastor Florescu, mas desta vez ele trazia nas mãos uma barra de ferro quente. “Quem é cristão como você? Dê-me os nomes”. Mas Florescu se recusou a dizer. Eles já haviam cortado com faca várias partes do seu corpo e o espancado severamente.
Quando o pastor se recusou a cooperar, levaram-no de volta à cela. Ratos famintos foram, então, colocados em sua cela por intermédio de um cano que saía da parede. A partir de então, ele não conseguia dormir, pois tinha de se defender todo o tempo. Se descansasse um pouco, os ratos o atacavam. Florescu teve de permanecer de pé por duas semanas inteiras, dia e noite. Os comunistas insistiam em que ele traísse seus irmãos, mas ele resistiu firme.
Por fim, os torturadores trouxeram seu filho de quatorze anos e começaram a chicoteá-lo diante de seu pai, dizendo que só parariam quando o pastor dissesse quem eram os outros cristãos. Florescu estava quase louco. Ele agüentou quanto pôde, mas, quando já não suportava mais, disse ao filho:
- Alexander, vou falar o que eles querem! Já não agüento mais vê-lo sofrendo.
O filho respondeu:
- Pai, não me faça a injustiça de ter um traidor como pai. Fique firme! Se eles me matarem, eu morrerei pronunciando seu nome e o nome de Jesus.
Os comunistas ficaram tão irados com a determinação do moço que o espancaram diante de seu pai até que todas as paredes e o teto da cela ficassem marcados de sangue.
Eles morreram louvando a Deus!

Noutra prisão romena, outro pastor aproveitou a oportunidade para evangelizar os homens que se amontoavam no pequeno espaço da cela. Ele estava apenas na introdução do seu sermão quando os guardas invadiram a cela forçando todos a se deitarem no chão gelado, enquanto arrastavam o pastor para fora. “Você sabe que é proibido pregar!” disse um dos guardas. “Agora você receberá a punição”.
Eles levaram o pastor pelo corredor comprido até o tão temido “quarto da tortura”. Os outros prisioneiros ouviram a porta se fechando e, por quase uma hora, escutaram as torturas e os gritos, enquanto os guardas espancavam o pastor. De repente, a porta da cela foi novamente aberta e o pregador foi jogado ao chão. Seus companheiros de cela quase não acreditaram quando viram suas roupas ensangüentadas e seu rosto quase irreconhecível de tanto apanhar.
O pastor se assentou no chão e olhou ao redor da cela para ver se estavam todos presentes. “Queridos amigos,” disse ele, “em que parte eu estava antes de ser interrompido”? E o sermão continuou.
Os cristão sabiam o preço que tinham de pagar por pregar nas prisões comunistas, mas, mesmo assim, muitos não se calavam. “Era um bom negócio”, escreveu um prisioneiro cristão que mais tarde foi libertado. “Nós pregávamos, e eles espancavam. Nós estávamos felizes pregando, e eles felizes espancando. Então todos estavam felizes.”

Loucos por Jesus sabem que o momento certo para falar é sempre, e o momento ideal para se calar é nunca.

Enviado por: Daniel Martins

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