6 de fev. de 2010

Eu compreendo os sem-igreja!



 Você que está sem igreja e não consegue se adaptar a nenhuma delas, saiba que talvez sua situação seja perfeitamente compreensível. É claro que não estou aqui para advogar causas sem "conhecer os atos", pois deve haver uns 100 números de motivos para uma pessoa não querer frequentar igrejas, e nem todos os motivos são legítimos. Todavia, eu me refiro neste texto à grande quantidade de irmãos que não querem ficar sem igreja, mas são "obrigados" à solidão.

 Numa sociedade em que surgem igrejas ditas evangélicas a todo instante, para todos os gostos do consumidor religioso, pode parecer estranho alguém se sensibilizar com a situação de quem não se adapta. Poder-se-ia conjeturar: ou essa pessoa não achou ainda a igreja de seu gosto ou não deveria pensar em achar uma igreja de seu gosto...

 O politicamente correto é dizer a esses irmãos sem-igreja frases como "olhe somente para Jesus, não para o homem"; "toda igreja tem problemas"; "você não vai encontrar perfeição aqui neste mundo"; "isso são provas"; "sua hora vai chegar"; "ore mais, tenha mais fé, que vai dar tudo certo". Não consigo me contentar com frases prontas e raciocínios simplistas como esses. É necessário enfrentarmos o problema em toda a sua feiúra, em vez de fingirmos que tudo está bem. Não! A enfermidade da Igreja brasileira é terrível!

 Coloco-me como um dos que, se não têm a solução, ao menos se irmanam com os que se sentem agora desalojados e desiludidos com as igrejas. E, em lugar de não poder olhar para homem nenhum - porque essa é a desculpa que muitos dão - gostaria imensamente de poder olhar, sim, para boas referências humanas, que ousassem repetir o que Paulo disse: "Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo".

Alex Esteves [post. na integra: http://alexesteves.blogspot.com/2009/12/eu-compreendo-os-sem-igreja.html]


Editado por: Aislan James

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